quarta-feira, 2 de maio de 2007

Ninguem vive sozinho...

Árvore de Amigos
Existem pessoas em nossas vidas que nos
deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem,
mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo.
Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo
mãe.
Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço
para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual
respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não
sabíamos que iam cruzar o nosso caminho.
Muitos desses denominados amigos do peito, do coração.
São sinceros, são verdadeiros.
Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz
feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e
então é chamado de amigo namorado.
Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios,
pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias
ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante
o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos
distantes.
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o
vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e
perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas
estações.
Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam
por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o
nosso caminho.
Cada pessoa que passa em nossa vida é única.Sempre deixa um
pouco de si e leva um pouco de nós.Há os que levaram muito, mas não há os
que
não deixaram nada.Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a
prova
evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

Um comentário:

o alquimista disse...

A tarde caiu, o sol partiu
No do vago que resta do dia
A tua presença é luz que me aquece
Coração a navegar, inconstância
Nas águas puras desta lagoa
Uma hortensia murmura um rumor
Um milhafre o amor apregoa...

Bom resto de semana...


Doce beijo